Themyscira | |
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Versão de Themyscira na animação de 2010 Superman/Batman: Apocalypse | |
Informações | |
Outros nomes | Ilha Paraíso |
Primeira aparição | All Star Comics #8 |
Criado por | William Marston |
Tipo | ilha |
Universo | DC Comics |
Senhor | Hipólita |
Principais representantes | Mulher-Maravilha |
Origem | Mitologia grega |
Themyscira (nome copiado da cidade da mitologia grega Temiscira) ou Ilha Paraíso, é uma ilha fictícia do universo criado nas histórias em quadrinhos estadunidense da DC Comics, terra natal das amazonas e sua personagem em destaque é a Mulher-Maravilha.
Também chamada de "Ilha Paraíso", Themyscira constitui-se num refúgio das mulheres guerreiras sob as bênçãos dos deuses do Olimpo; foi ali, do barro da própria ilha, que a rainha Hipólita esculpira, segundo os quadrinhos, a figura feminina de uma criança pela qual se apaixona maternalmente — numa concepção em que se abstrai totalmente a presença masculina — e pede às divindades olímpicas que lhe dessem a vida, no que foi atendida recebendo a sua criatura poderes de vários dos deuses, surgindo assim a heroína que assumiria a identidade secreta de Diana Prince.[1][2]
As estórias da DC tiveram uma certa linearidade até o ano de 1986, a partir de quando foram reescritas; desta forma o "mito" do surgimento da Mulher-Maravilha teve duas versões: a de 1941 e outra em 1987, cada uma delas num contexto sócio-político distinto; também se considera a semelhança da origem desta heroína com a do Superman: este viera de um planeta condenado, enquanto aquela de uma ilha oculta do mundo, ambos os lugares alheios às influências da realidade histórica e cultural contemporâneos.[3]
Para o escritor e crítico especializado em quadrinhos Noah Berlatsky, Themyscira constitui-se num precursor de ambiente utópico feminista; junto à Herland de Charlotte Perkins Gilman em 1915, a Ilha Paraíso imaginada por Marston segue essa tradição de se criar uma realidade inteiramente feminina, neste caso "uma comunidade matriarcal apenas de mulheres guerreiras, que consideram umas às outras como irmãs”.
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